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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

São Nicolau Cara de Pau




Arianismo, originalmente, era um pensamento filosófico que não considerava Jesus Cristo e Deus como uma só pessoa.
Esta ideia surgiu nos primeiros séculos do cristianismo, afirmando que só poderia existir um único Deus e Jesus era apenas o seu filho. Mesmo sendo considerado um ser superior ao homem, Jesus não era um deus para os seguidores do arianismo.
Etimologicamente, a palavra arianismo teria surgido a partir do nome Ário, um padre cristão de Alexandria que teria criado esta nova doutrina.
O pensamento ariano é considerado uma heresia para a Igreja Católica, sendo o principal combatente desta doutrina o Santo Atanásio de Alexandria.

Fonte: significados.com.br

Nesta matéria, porém, queremos dar ênfase a uma passagem relativamente conhecida da vida de São Nicolau, dada durante a sua participação no primeiro Concílio da Igreja, em Niceia, no ano 325. Foi essa assembleia ecumênica — palavra que quer dizer, em grego, "universal" — que condenou a heresia do arianismo e reafirmou a fé católica na divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. O historiador católico Daniel-Rops, autor da famosa coleção História da Igreja de Cristo, relata que, quando os bispos ali reunidos ouviram "alguns fragmentos" dos escritos de Ário, "os erros mostraram-se tão patentes que uma onda de indignação sacudiu todos aqueles homens fervorosos" [1].
Um desses homens fervorosos foi justamente o "bom velhinho", São Nicolau, cuja bondade, ao contrário do que se pode pensar, nada tinha de leniente. Já cansado da insolência de Ário e de ver desonradas, por sua boca, a pessoa divina de Jesus Cristo e a maternidade divina de Nossa Senhora, conta-se que o corajoso bispo confrontou fisicamente o heresiarca, esbofeteando-lhe a boca. Os prelados ao redor se assustaram e, mesmo discordando de Ário, viram-se obrigados a punir o "zelo excessivo" de Nicolau, trancafiando o bispo na prisão e confiscando o seu pálio e a cópia que ele possuía dos Evangelhos.

Fonte: padrepauloricardo.org



sábado, 11 de novembro de 2017

Xaxá

             Essa coisa linda é o mestiço Francisco Felix de Souza, o "Xaxá", na minha modesta opinião, uma vergonha pra própria raça. Foi um dos maiores traficantes de africanos, chegando a ser apontado como um dos homens mais ricos da sua época. Os traficantes, em sua grande maioria, eram de origem Fon e tinham muito medo das divindades Yorubás. Pediam à esses últimos, que os iniciassem no culto aos Òrìsàs.Iam ao mar depositar oferendas aos deuses, pedindo perdão pela traição e a barbaridade que haviam feito e continuavam fazendo com seus irmão de cor e pátria.
             Cara de pau essa coisinha ruim...


Fonte sublinhada: "Continente Africano, O Berço da Humanidade- Edição do Autor- 2012- Gercy Ribeiro de Mattos."

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Política e tráfico S.A.



Em entrevista ao portal Uol feita no presídio federal de Mossoró (RN), traficante diz que legalização das drogas 'não interessa as autoridades'

    Apontado como a principal liderança da facção Comando Vermelho (CV) e há quase 11 anos preso em presídios federais, Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, decidiu falar. Chefe do tráfico no Complexo do Alemão, o que ele nega, o traficante defende a legalização das drogas e disse que o comércio de entorpecentes financia campanhas de políticos.
As bombásticas declarações foram feitas em uma entrevista exclusiva ao portal Uol dentro do presídio federal de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte. 
"A legalização das drogas é um caso complexo que merece um debate profundo, ouvir a sociedade, fazer um plebiscito para saber se ela está preparada. Mas as drogas leves, como a maconha, seria importante dar o primeiro passo para legalizar, uma forma de erradicar e, no mínimo, diminuir o tráfico de drogas. A partir do momento que legalizar vai vender em tudo que é botequim, farmácia, traficante não vai vender mais drogas, correto?", defende, dando exemplos como o Uruguai e Holanda.
Entretanto, VP acredita que a legalização enfrenta resistência das próprias autoridades que, segundo ele, não estariam interessadas porque a liberação das drogas acabaria com benefícios dos políticos. 
"O tráfico de drogas financia campanhas políticas no Brasil, senhor. Financia o governo do estado, deputados, senadores. Para eles não é importante isso (legalização). Os grandes barões das drogas, a maioria, vivem acima de qualquer suspeita. Encastelado em seus palacetes financiam campanhas políticas. E não interessa para eles acabar com essa fonte de renda", acusa. 
'Cabral foi o maior charlatão que tive o desprazer de conhecer'
Um dos alvos constantes do livro de VP é o ex-governador Sérgio Cabral, hoje preso em Bangu por corrupção. O político foi responsável pela ida do traficante para fora do estado, em 2007.
"A maior organização criminosa do Rio de Janeiro estava instalada dentro do Palácio Guanabara e Sérgio Cabral Filho era cacique-mor dessa organização que levou o Rio à falência. Foi a maior decepção que tive na minha vida. Foi o maior charlatão que tive o desprazer de conhecer na minha vida", diz na entrevista.



Fonte: odia.ig.com.br